História estranha
Luís Fernando Veríssimo
Um homem vem caminhando por um parque quando
de repente se vê com sete anos de idade. Está com quarenta, quarenta e poucos.
De repente dá com ele mesmo chutando uma bola perto de um banco onde está a sua
babá fazendo tricô. Não tem a menor dúvida que é ele mesmo. Reconhece a sua
própria cara, reconhece o banco e a babá. Tem uma vaga lembrança daquela cena.
Um dia ele estava jogando bola no parque quando de repente aproximou-se um
homem e... O homem aproxima-se dele mesmo. Ajoelha-se, põe as mãos nos seus
ombros e olha nos seus olhos. Seus olhos se enchem de lágrimas. Sente uma coisa
no peito. Que coisa é a vida. Que coisa pior ainda é o tempo. Como eu era
inocente. Como os meus olhos eram limpos. O homem tenta dizer alguma coisa, mas
não encontra o que dizer. Apenas abraça a si mesmo, longamente. Depois sai
caminhando, chorando, sem olhar para trás. O garoto fica olhando para a sua
figura que se afasta. Também se reconheceu. E fica pensando, aborrecido: quando
eu tiver quarenta, quarenta e poucos, como eu vou ser sentimental!
Analise e responda:
1- “Ajoelha-se, põe as mãos nos seus ombros [...]”. O
pronome “seus” destacado neste trecho se refere:
a) À babá
b) Ao homem
c) Ao menino
d) Ao tempo
2-O texto de Luis Fernando Veríssimo pode ser classificado
como:
a) Uma narração
b) Uma
dissertação
c) Uma
descrição
d) Uma bula de remédio
3-. No texto, observamos que o próprio personagem é o
narrador da história. Qual das opções abaixo pode confirmar essa afirmativa:
a) “Como eu era inocente.”
b) “Sente
uma coisa no peito”
c) “Que
coisa pior ainda é o tempo.”
d) “O homem
tenta dizer alguma coisa, mas não encontra o que dizer”.
4- A
alternativa que melhor completa a frase abaixo é:
- __________não posso ir sozinho? –
__________ é muito longe.
a) Porquê –
Porquê
b) Porquê –
Por quê
c) Por que –
Por que
d) Por que – Porque –
5- Das quatro alternativas abaixo, marque a única
que tem na oração um
sujeito simples.
a) Existem algumas dúvidas.
b) Compraram-se livros e revistas.
c) Precisa-se de ajuda.
d) Faz muito frio..
a) Existem algumas dúvidas.
b) Compraram-se livros e revistas.
c) Precisa-se de ajuda.
d) Faz muito frio..
6- Assinale
a alternativa onde se verifica a indeterminação do sujeito:
a) “Contaram-me coisas estranhas.”
b)“Narramos estórias para enganar o tempo.”
c) “Eu vou escrever este poema para provar que sou sublime.”
d) “Não soubeste viver a tua vida.”
a) “Contaram-me coisas estranhas.”
b)“Narramos estórias para enganar o tempo.”
c) “Eu vou escrever este poema para provar que sou sublime.”
d) “Não soubeste viver a tua vida.”
7- Das
orações: “Pede-se silêncio”, “A caverna anoitecia aos poucos”, “Fazia um calor
temendo naquela tarde” – o sujeito classifica-se respectivamente como:
a) indeterminado,
inexistente, simples
b) oculto,
simples, inexistente
c)
inexistente, inexistente, inexistente
d) simples, simples,
inexistente.
8- A palavra nos parênteses não preenche
adequadamente a lacuna do enunciado em:
a) O crime foi bárbaro. Somente após a ___________ do assassino é que foi possível prendê-lo. (descrição)
b) Só seria possível ___________ o acusado, se conseguíssemos mais provas que o inocentassem. (descriminar)
c) As negociações só vão ___________ os resultados esperados, caso todos compareçam. (sortir)
d) O corpo estava ____________, apenas a cabeça estava fora da água, que subia cada vez mais. (imerso)
a) O crime foi bárbaro. Somente após a ___________ do assassino é que foi possível prendê-lo. (descrição)
b) Só seria possível ___________ o acusado, se conseguíssemos mais provas que o inocentassem. (descriminar)
c) As negociações só vão ___________ os resultados esperados, caso todos compareçam. (sortir)
d) O corpo estava ____________, apenas a cabeça estava fora da água, que subia cada vez mais. (imerso)
9- A
professora entrou apressada. O destaque indica:
a) Predicado nominal
b) Predicado verbo-nominal
c) Predicado verbal
d) Adjunto adverbial
10- “Na manhã seguinte, desci um pouco amargurado, outro pouco satisfeito.” Indique a alternativa que contém o predicado do mesmo tipo que o do período acima.
a) Esta injúria merecia ser lavada com o sangue dos inimigos.
b) Na tarde de uma segunda-feira, anunciei-lhe um pouco da minha tristeza,
outro pouco da minha satisfação.
c) Recebeu convicto e com certa afeição as verdades do filósofo.
d) Mas eu era moço à semelhança do meu tio Neves.
a) Predicado nominal
b) Predicado verbo-nominal
c) Predicado verbal
d) Adjunto adverbial
10- “Na manhã seguinte, desci um pouco amargurado, outro pouco satisfeito.” Indique a alternativa que contém o predicado do mesmo tipo que o do período acima.
a) Esta injúria merecia ser lavada com o sangue dos inimigos.
b) Na tarde de uma segunda-feira, anunciei-lhe um pouco da minha tristeza,
outro pouco da minha satisfação.
c) Recebeu convicto e com certa afeição as verdades do filósofo.
d) Mas eu era moço à semelhança do meu tio Neves.
Revisão para prova 6ºAno
1) "Anoitecia silenciosamente."
Nesta oração temos:
a) Sujeito
simples
b) Oração sem sujeito.
c) Sujeito indeterminado.
d) Sujeito oculto.
b) Oração sem sujeito.
c) Sujeito indeterminado.
d) Sujeito oculto.
2). "Aqui não me cheira bem". Neste
exemplo temos uma oração sem sujeito, pois:
a) Não há
sujeito simples.
b) Não há um sujeito possível, agente da ação.
c) Não há um sujeito composto.
d) Nenhuma das anteriores.
b) Não há um sujeito possível, agente da ação.
c) Não há um sujeito composto.
d) Nenhuma das anteriores.
3) A oração sem sujeito caracteriza-se por:
a) O
sujeito está indeterminado.
b) Não se atribui o fato a nenhum ser. c) O sujeito está simplesmente oculto. d) O fato é atribuído a um ser determinado. |
4)O que farão? Eles vão me interrogar e me bater?!Eles
vão quebrar meus joelhos??
Será
que vou ter que assinar algum tipo de confissão???
As palavras
destacadas classificam –se em:
(a)Adjetivos
(b)Pronomes
(c)
Advérbios
(d)Verbos
5)Enumere a
2ª coluna de acordo com a 1ª:
( 1 )
Sujeito Simples
( 2 )
Sujeito Composto
( 3 )
Sujeito Indeterminado
( 4 )
Sujeito Desinencial ou Oculto
( 5 ) Oração
sem sujeito
(
) Dispensamos todos os funcionários.
(
) A rua estava deserta.
(
) Falaram mal de você na reunião
( )
Precisa-se de funcionários competentes naquela empresa.
(
) Já é meio-dia!
(
) Pedro e Paulo são irmãos inseparáveis.
(
) O dia está ensolarado.
(
) Tênis e natação são ótimos exercícios físicos.
(
) Fez muito calor depois da aula de educação física.
(
) Cheguei atrasado para o evento.
a) 4,
1, 3, 3, 5, 2, 1, 2, 5, 4 b) 4, 1, 2,
2, 5, 3, 1, 3, 5, 1
c) 3, 2, 3,
4, 5, 5, 2, 3, 1, 4 d) 3,
3, 4, 4, 1, 1, 2, 2, 4, 3
6- Assinale
a alternativa onde se verifica a indeterminação do sujeito:
a) “Contaram-me coisas estranhas.”
b)“Narramos estórias para enganar o tempo.”
c) “Eu vou escrever este poema para provar que sou sublime.”
d) “Não soubeste viver a tua vida.”
a) “Contaram-me coisas estranhas.”
b)“Narramos estórias para enganar o tempo.”
c) “Eu vou escrever este poema para provar que sou sublime.”
d) “Não soubeste viver a tua vida.”
7- Das
orações: “Pede-se silêncio”, “A caverna anoitecia aos poucos”, “Fazia um calor
temendo naquela tarde” – o sujeito classifica-se respectivamente como:
a) indeterminado,
inexistente, simples
b) oculto,
simples, inexistente
c)
inexistente, inexistente, inexistente
d) simples,
simples, inexistente.
Sujeito
Sujeito é um dos termos essenciais
da oração, geralmente responsável por realizar ou sofrer uma
ação ou estado. Ele é o termo com qual o verbo concorda.
Em português, o
sujeito rege a terminação verbal em número e pessoa e é marcado pelo caso reto quando são usados os pronomes pessoais. As regras de regência do
sujeito sobre o verbo são denominadas concordância verbal. Na
frase, Nós vamos ao teatro. vamos é uma forma do
verbo "ir" da primeira pessoa do plural que concorda com o
sujeito nós.
Classificação
O sujeito pode ser classificado em simples, composto, indeterminado, elíptico ou oculto,
e inexistente.
No último caso, temos o que se convencionou chamar deoração sem
sujeito.
Sujeito simples
É o sujeito que apresenta apenas um núcleo de substantivo (nome ou pronome). Aumentar o número de
características a ele atribuídas não o torna composto. Exemplos de sujeito
simples (o sujeito está em negrito):
Obs.: o verbo concorda com o sujeito, seja ele
anteposto ou posposto.
Maria é uma garota bonita.
A pequena criança parecia feliz com seu novo brinquedo.
Sujeito composto
É aquele que apresenta mais de um núcleo substantivo
Ana e Rute fizeram compras
no sábado.
Mateus e o amigo Bruno saíram
para almoçar.
O sujeito também pode vir depois do verbo:
Saíram Bruno e Mateus.
Saiu Bruno e Mateus
Obs.: Note que, no segundo caso, o verbo
"saiu" concorda com o sujeito "Bruno", mais próximo a ele.
Isso é permitido apenas quando o sujeito composto está posposto ao verbo;
chama-se concordância atrativa.
Sujeito subentendido; desinencial, implícito, oculto ou elíptico
Sujeito desinencial é aquele
que não vem expresso na oração, mas pode ser facilmente identificado pela
desinência do verbo.
Fechei a porta.
Quem fechou a porta?
Perguntaste mesmo isso à professora?
Obs.: não confundir vocativo (expressão de chamamento) com
sujeito.
Querido aluno, leia sempre! (sujeito
oculto: "você" — "você" leia sempre "eu" —
"eu" fico feliz com seu sucesso)
Obs.: As classificações do sujeito, em Língua
Portuguesa, são apenas três: simples, composto e indeterminado.
o nome de Sujeito
desinencial, elíptico ou implícito não
equivale a classificar o sujeito, mas somente determinar a forma como o sujeito
simples se apresenta dentro da estrutura sintática. No mais, a
classificação Sujeito Oculto foi abolida, por questões
técnico-formais e linguístico-gramaticais, passando a denominar-se Sujeito
Simples Desinencial, uma vez que se pode determiná-lo através dos morfemas
lexicais terminativos das formas verbais, situação na qual, para indicar que o
sujeito se encontra elíptico usa a forma pronominal reta equivalente à pessoa
verbal entre parênteses. Assim, na estrutura sintática: "Choramos todos
os dias", para indicar o sujeito simples subentendido na forma verbal,
coloca-se entre parênteses da seguinte forma: (Nós)= sujeito simples
desinencial. ]
Sujeito indeterminado
Sujeito indeterminado é a expressão que não identifica o
agente. Podemos dizer que o sujeito é indeterminado quando o verbo
não se refere a uma pessoa determinada, ou
por se desconhecer quem executa a ação ou por não haver interesse no seu
conhecimento. Aparecerá a ação, mas não há como dizer quem a pratica ou
praticou.
Há quatro maneiras de identificar um sujeito indeterminado:
A palavra se é um índice de indeterminação do
sujeito, pois não se pode dizer quem precisa ou quem necessita.
Cuidado! Caso você encontre frases com Verbo
Transitivo Direto:
Compram-se carros. (Quem compra, compra alguma coisa →
verbo transitivo direto)
Vende-se casa. (Quem vende, vende alguma coisa → verbo
transitivo direto)
Não se caracteriza sujeito indeterminado, pois nos casos de VTD, a
partícula "se" exerce a função de partícula apassivadora e a frase se
encontra na voz passiva sintética. Transpondo as frases para a voz passiva
analítica, teremos:
Carros são comprados. (sujeito: "Carros");
Casa é vendida. (sujeito: "Casa").
Aqui se dorme muito bem.
Brinca-se no carnaval de salão.
Predicado
É tudo aquilo que se informa sobre o sujeito e é estruturado em torno de um
verbo. Ele sempre concorda em número e pessoa com o sujeito.
Quando é um caso de oração sem sujeito, o verbo do predicado fica na formam
impessoal, 3ª pessoa do singular. O núcleo do predicado pode ser um verbo
significativo, um nome ou ambos.
Por exemplo:
- Seu trabalho
tem uma ligação muito forte com a psicanálise.
Há verbos que expressam ação (chamados de significativos). São eles:
Tipos de predicado pode ser subdividido em: Predicado nominal, verbal ou verbo-nominal.
Predicado verbal
Predicativo é um objeto direto ou um objeto indireto que pode aparecer
precedido de preposição; Quando não houver possibilidade de se encontrar um
predicativo em orações onde aparecem verbos de ação, tem como núcleo um nome
que desempenha função de predicativo do sujeito. O predicativo do sujeito é um
termo que caracteriza o sujeito tendo como intermediário o verbo de ação.
Predicado nominal
O predicado nominal é quando o verbo indica um estado.Neste caso o núcleo a
palavra (nome).
EX: A professora é severa
Predicado Verbo-Nominal
Predicado verbo-nominal pode ser formado de:
Verbo intransitivo (não transita entre substantivos) + predicativo do
sujeito.
Por exemplo: Joana partiu contente. Sujeito Verbo
Intransitivo Predicativo do Sujeito -Verbo Transitivo + Objeto +
Predicativo do Objeto
Por exemplo: A despedida deixou a mãe aflita.
Sujeito Verbo Transitivo Objeto Direto Predicativo do
Objeto -Verbo Transitivo + Predicativo do Sujeito + Objeto
Por exemplo: Os alunos cantaram emocionados aquela
canção. Sujeito Verbo Transitivo Predicativo do
Sujeito Objeto Direto
Observação
Para perceber como os verbos participam da relação entre o objeto direto e
seu predicativo, basta passar a oração para voz passiva. Veja:
Voz ativa: As mulheres julgam os homens insensíveis.
Sujeito Verbo Significativo Objeto Direto Predicativo
do Objeto
Voz passiva: Os homens são julgados insensíveis pelas
mulheres. Sujeito Verbo Significativo Predicativo do Objeto
O verbo julgar relaciona o complemento (os homens) com o predicativo
(insensíveis). Essa relação se evidencia quando passamos a oração para a voz
passiva.
Observação
O predicativo do objeto normalmente se refere ao objeto direto. Ocorre
predicativo do objeto indireto com o verbo chamar. Assim, vem precedido de
preposição. Exemplo:
Todos o chamam de irresponsável. Chamou-lhe ingrato. (Chamou a ele
ingrato.)
Advérbio
É uma palavra invariável
que modifica o sentido do verbo, do adjetivo e do próprio advérbio.
Às vezes, um advérbio pode
se referir a uma oração inteira; nessa situação, normalmente transmitem a
avaliação de quem fala ou escreve sobre o conteúdo da oração.
Por exemplo:
As providências
tomadas foram infrutíferas, lamentavelmente.
Quando modifica um verbo,
o advérbio pode acrescentar várias ideias, tais como:
Tempo: Ela chegou tarde.
Lugar: Ele mora aqui.
Modo: Eles agiram mal.
Negação: Ela não saiu
de casa.
Dúvida: Talvez ele volte.
Observações:
- Os advérbios que se
relacionam ao verbo são palavras que expressam circunstâncias do
processo verbal, podendo assim, ser classificados como determinantes.
Por exemplo:
Ninguém manda aqui!
mandar: verbo
aqui: advérbio de lugar =
determinante do verbo
- Quando modifica um
adjetivo, o advérbio acrescenta a ideia de intensidade.
Por exemplo:
O filme era muito bom.
- Na linguagem
jornalística e publicitária atuais, têm sido frequentes os advérbios associados
a substantivos:
Por exemplo:
" Isso é simplesmente futebol"
- disse o jogador.
"Orgulhosamente Brasil" é o que diz a nova campanha publicitária ufanista.
"Orgulhosamente Brasil" é o que diz a nova campanha publicitária ufanista.
Compare estes exemplos:
O ônibus chegou.
O ônibus chegou ontem.
A palavra ontem acrescentou
ao verbo chegou uma circunstância de tempo: ontem é um advérbio.
Marcos jogou bem.
Marcos jogou muito bem.
A palavra muito intensificou
o sentido do advérbio bem: muito, aqui, é um advérbio.
A criança é linda.
A criança é muito linda.
A palavra muito intensificou
a qualidade contida no adjetivo linda: muito, nessa
frase, é um advérbio.
Classificação dos
Advérbios
De acordo com a
circunstância que exprime, o advérbio pode ser de:
Lugar: aqui, antes,
dentro, ali, adiante, fora, acolá, atrás, além, lá,
detrás, aquém, cá, acima, onde, perto, aí, abaixo,
aonde, longe, debaixo, algures, defronte, nenhures, adentro, afora,
alhures, nenhures, aquém, embaixo, externamente, a distância, à distância de,
de longe, de perto, em cima, à direita, à esquerda, ao lado, em volta.
Tempo: hoje, logo,
primeiro, ontem, tarde, outrora, amanhã, cedo, dantes, depois, ainda,
antigamente, antes, doravante, nunca, então, ora, jamais, agora, sempre,
já, enfim, afinal, amiúde, breve, constantemente, entrementes, imediatamente,
primeiramente, provisoriamente, sucessivamente, às vezes, à tarde, à noite, de
manhã, de repente, de vez em quando, de quando em quando, a qualquer momento,
de tempos em tempos, em breve, hoje em dia.
Modo: bem, mal, assim,
adrede, melhor, pior, depressa, acinte, debalde, devagar, às pressas, às
claras, às cegas, à toa, à vontade, às escondidas, aos poucos, desse jeito,
desse modo, dessa maneira, em geral, frente a frente, lado a lado, a pé, de
cor, em vão e a maior parte dos que terminam em "-mente": calmamente,
tristemente, propositadamente, pacientemente, amorosamente, docemente,
escandalosamente, bondosamente, generosamente.
Afirmação: sim, certamente,
realmente, decerto, efetivamente, certo, decididamente, deveras,
indubitavelmente.
Negação: não, nem,
nunca, jamais, de modo algum, de forma nenhuma, tampouco, de jeito nenhum.
Dúvida: acaso, porventura,
possivelmente, provavelmente, quiçá, talvez,
casualmente, por certo, quem sabe.
Intensidade: muito,
demais, pouco, tão, em excesso, bastante, mais, menos, demasiado,
quanto, quão, tanto, assaz, que (equivale a quão), tudo, nada, todo, quase, de
todo, de muito, por completo, extremamente, intensamente, grandemente,
bem (quando aplicado a propriedades graduáveis).
Exclusão: apenas,
exclusivamente, salvo, senão, somente, simplesmente, só, unicamente.
Por exemplo: Brando, o vento apenas move a copa das árvores.
Por exemplo: Brando, o vento apenas move a copa das árvores.
Inclusão: ainda, até, mesmo,
inclusivamente, também.
Por exemplo: O indivíduo também amadurece durante a adolescência.
Por exemplo: O indivíduo também amadurece durante a adolescência.
Ordem: depois,
primeiramente, ultimamente.
Por exemplo: Primeiramente, eu gostaria de agradecer aos meus amigos por comparecerem à festa.
Por exemplo: Primeiramente, eu gostaria de agradecer aos meus amigos por comparecerem à festa.
Saiba que:
- Para se exprimir o
limite de possibilidade, antepõe-se ao advérbio o mais ou o menos.
Por exemplo:
Ficarei o mais
longe que puder daquele garoto. Voltarei o menos tarde
possível.
- Quando ocorrem dois ou
mais advérbios em -mente, em geral sufixamos apenas o último:
Por exemplo:
O aluno respondeu calma e respeitosamente.
Distinção entre Advérbio
e Pronome Indefinido
Há palavras como muito,
bastante, etc. que podem aparecer como advérbio e como pronome indefinido.
Advérbio: refere-se a um
verbo, adjetivo, ou a outro advérbio e não sofre flexões.
Por exemplo: Eu
corri muito.
Pronome
Indefinido: relaciona-se a um substantivo e sofre flexões.
Por exemplo: Eu
corri muitos quilômetros.
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Linguagem verbal e não verbal
Sinal vermelho, um exemplo de linguagem não verbal.
Comunicação é o processo de troca de informações entre um
emissor e um receptor. Um dos aspectos que pode interferir nesse processo é o
código a ser utilizado, que deve ser entendível para ambos.
Quando falamos com alguém, lemos um livro ou revista, estamos utilizando a palavra como código. Esse tipo de linguagem é conhecido como linguagem verbal, sendo a palavra escrita ou falada, a forma pela qual nos comunicamos. Certamente, essa é a linguagem mais comum no nosso dia a dia. Quando alguém escreve um texto, por exemplo, está usando a linguagem verbal, ou seja, está transmitindo informações através das palavras.
A outra forma de comunicação, que não é feita nem por sinais verbais nem pela escrita, é a linguagem não verbal. Nesse caso, o código a ser utilizado é a simbologia. A linguagem não verbal também é constituída por gestos, tom de voz, postura corporal, etc. Se uma pessoa está dirigindo e vê que o sinal está vermelho, o que ela faz? Para. Isso é uma linguagem não verbal, pois ninguém falou ou estava escrito em algo que ela deveria parar, mas como ela conhece a simbologia utilizada, apenas o sinal da luz vermelha já é suficiente para compreender a mensagem.
Ao contrário do que alguns pensam, a linguagem não verbal é muito utilizada e importante na vida das pessoas. Quando uma mãe diz de forma áspera, gritando e com uma expressão agressiva, que ama o filho, será que ele interpretará assim? Provavelmente não. Esse é apenas um exemplo entre muitos, para ilustrar a importância da utilização da linguagem não verbal.
Outra diferença entre os tipos de linguagens é que, enquanto a linguagem verbal é plenamente voluntária, a não verbal pode ser uma reação involuntária, provindo do inconsciente de quem se comunica.
Quando falamos com alguém, lemos um livro ou revista, estamos utilizando a palavra como código. Esse tipo de linguagem é conhecido como linguagem verbal, sendo a palavra escrita ou falada, a forma pela qual nos comunicamos. Certamente, essa é a linguagem mais comum no nosso dia a dia. Quando alguém escreve um texto, por exemplo, está usando a linguagem verbal, ou seja, está transmitindo informações através das palavras.
A outra forma de comunicação, que não é feita nem por sinais verbais nem pela escrita, é a linguagem não verbal. Nesse caso, o código a ser utilizado é a simbologia. A linguagem não verbal também é constituída por gestos, tom de voz, postura corporal, etc. Se uma pessoa está dirigindo e vê que o sinal está vermelho, o que ela faz? Para. Isso é uma linguagem não verbal, pois ninguém falou ou estava escrito em algo que ela deveria parar, mas como ela conhece a simbologia utilizada, apenas o sinal da luz vermelha já é suficiente para compreender a mensagem.
Ao contrário do que alguns pensam, a linguagem não verbal é muito utilizada e importante na vida das pessoas. Quando uma mãe diz de forma áspera, gritando e com uma expressão agressiva, que ama o filho, será que ele interpretará assim? Provavelmente não. Esse é apenas um exemplo entre muitos, para ilustrar a importância da utilização da linguagem não verbal.
Outra diferença entre os tipos de linguagens é que, enquanto a linguagem verbal é plenamente voluntária, a não verbal pode ser uma reação involuntária, provindo do inconsciente de quem se comunica.
Atividades Sobre Tipos de Linguagem
a) O que o Snoopy queria no primeiro quadrinho?
b) O que ele fez para conseguir o que queria?
c) Ele alcançou seu objetivo? Explique:
d) Que tipo de linguagem é empregado na tirinha?
2) Leia a tira e responda ao que se pede.
b) O que ele fez para conseguir o que queria?
c) Ele alcançou seu objetivo? Explique:
d) Que tipo de linguagem é empregado na tirinha?
2) Leia a tira e responda ao que se pede.
a) O que são os dois pontinhos que caem na direção da personagem no primeiro quadrinho?
b) Explique que fato inesperado aconteceu, observando o 2º, o 3º e o 4º quadrinho da tira.
c) Considere as imagens da tirinha e escreva o que a personagem poderia ter dito ou pensado nos quatro primeiros quadrinhos.
d) Você conseguiria entender a tira sem ler o texto do último quadrinho?
e) E se a tira não tivesse os desenhos dos quatro primeiros quadrinhos, você entenderia?
f) Que tipo de linguagem é empregada na tirinha? Explique:
3) Leia esta tira e responda às questões:
a) O que Níquel Náusea está fazendo no primeiro quadrinho?
b) Qual é a intenção dele ao fazer isso?
c) O menino consegue entender a mensagem deixada no bilhete? Por quê?
d) Explique por que o plano de Níquel não deu certo.
e) Que tipo de linguagem é usada no segundo quadrinho do texto? Por quê?
f) Que tipo de linguagem predomina na tirinha? Justifique:
4) Observe como o texto a seguir registra a fala de uma personagem, convidada de uma festa popular religiosa.
- Quem quisé pode pegá o santo e dançá com ele encostado no lugá doente. (Alcântara Machado)
a) Que tipo de linguagem é empregada na frase? Por quê?
b) A Língua oral é diferente da Língua escrita. A frase acima registrou ortograficamente a fala de alguém. Em que palavras percebemos isso?
c) Como ficaria a frase se o autor a tivesse escrito de acordo com as regras da ortografia?
a) Qual o tipo de linguagem de cada imagem? Justifique:
b) Traduza em linguagem verbal a mensagem que cada imagem transmite.
a) A que tipo de leitor esse texto se dirige? Assinale a alternativa correta:
( ) às crianças ( ) aos adultos ( ) aos adolescentes
b) “O papo não é com você.” A quem o narrador diz isso?
c) De todos os poderes ou superpoderes que são citados no texto, qual você considera o mais importante? Por quê?
d) Que linguagens se misturam no texto que você leu? Explique:
7) Leia:
b) Qual é o problema de comunicação entre eles?
c) Que tipo de linguagem é empregada?
Fonema
A palavra fonologia é formada pelos elementos gregos fono ( "som, voz") e log, logia ( "estudo", "conhecimento") . Significa literalmente " estudo dos sons" ou "estudo dos sons da voz". O homem, ao falar, emite sons. Cada indivíduo tem uma maneira própria de realizar esses sons no ato da fala. Essas particularidades na pronúncia de cada falante são estudadas pela Fonética.
Dá-se o nome de fonema ao menor elemento sonoro capaz de estabelecer uma distinção de significado entre as palavras. Observe, nos exemplos a seguir, os fonemas que marcam a distinção entre os pares de palavras:
amor - ator |
morro - corro |
vento - cento |
Cada segmento sonoro se refere a um dado da língua portuguesa que está em sua memória: a imagem acústica que você, como falante de português, guarda de cada um deles. É essa imagem acústica, esse referencial de padrão sonoro, que constitui o fonema. Os fonemas formam os significantes dos signos linguísticos. Geralmente, aparecem representados entre barras. Assim: /m/, /b/, /a/, /v/, etc.
Fonema e Letra
1) O fonema não deve ser confundido com a letra. Na língua escrita, representamos os fonemas por meio de sinais chamados letras. Portanto, letra é a representação gráfica do fonema. Na palavra sapo, por exemplo, a letra s representa o fonema /s/ (lê-se sê); já na palavra brasa, a letra s representa o fonema /z/ (lê-se zê).
2) Às vezes, o mesmo fonema pode ser representado por mais de uma letra do alfabeto. É o caso do fonema /z/, que pode ser representado pelas letras z, s, x:
Exemplos:
- zebra
casamento
exílio
3) Em alguns casos, a mesma letra pode representar mais de um fonema. A letra x, por exemplo, pode representar:
- - o fonema sê: texto
- o fonema zê: exibir
- o fonema chê: enxame
- o grupo de sons ks: táxi
4) O número de letras nem sempre coincide com o número de fonemas.
Exemplos:
tóxico | fonemas: | /t/ó/k/s/i/c/o/ | letras: | t ó x i c o |
1 2 3 4 5 6 7 | 1 2 3 4 5 6 | |||
galho | fonemas: | /g/a/lh/o/ | letras: | g a l h o |
1 2 3 4 | 1 2 3 4 5 |
5) As letras m e n, em determinadas palavras, não representam fonemas. Observe os exemplos:
- compra
conta
Nessas palavras, m e n indicam a nasalização das vogais que as antecedem.
Veja ainda:
- nave: o /n/ é um fonema;
dança: o n não é um fonema; o fonema é /ã/, representado na escrita pelas letras a e n.
6) A letra h, ao iniciar uma palavra, não representa fonema.
Exemplos:
hoje | fonemas: | ho / j / e / | letras: | h o j e |
1 2 3 | 1 2 3 4 |
ATIVIDADES DE FONÉTICA + GABARITO
1. Coloque V ou F para o número de letras e fonemas das palavras abaixo:
a) ( ) chimarrão 9 L e 7 F
b) ( ) proibido 8 L e 7 F
c) ( ) humanidade 10 L e 9 F
d) ( ) vogal 5 L e 5 F
2. Classifique os encontros vocálicos conforme o código abaixo:
D - Ditongo T – Tritongo H - Hiato
a) ( )inteira
b) ( )joelho
c) ( ) céu
d) ( ) quão
3. Coloque D para dígrafo e EC para encontro consonantal:
a) ( ) pássaro
b) ( ) substantivo
c) ( ) onda
d) ( ) exceto
4. Classifique os ditongos destacados em crescente ou decrescente:
a) próprio _______________________________________________
b) frequente _____________________________________________
c) tesoura _______________________________________________
d) não __________________________________________________
5. Faça a divisão silábica dos grupos de palavras abaixo:
a) dinheiro-
diálogo-
b) Uruguai-
obcecado
6. A palavra "churrasqueira" apresenta quantas letras e quantos fonemas?
7. Qual das alternativas abaixo possui palavra com mais letras do que fonemas?
a) Caderno
b) Chapéu
c) Flores
d) Livro
8. Assinale a série em que apenas um dos vocábulos não possui dígrafo:
a) folha - ficha - lenha - fecho
b) lento - bomba - trinco - algum
c) águia - queijo - quatro - quero
d) descer - cresço - exceto - exsudar
9. A alternativa que apresenta uma incorreção é:
a) o fonema está diretamente ligado ao som da fala.
b) as letras são representações gráficas dos fonemas.
c) uma única letra pode representar fonemas diferentes.
d) a letra "h" sempre representa um fonema.
10. Nas palavras alma, pinto e porque, temos, respectivamente:
a) 4 fonemas - 5 fonemas - 6 fonemas.
b) 5 fonemas - 5 fonemas - 5 fonemas.
c) 4 fonemas - 4 fonemas - 5 fonemas.
d) 5 fonemas - 4 fonemas - 6 fonemas.